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Perfil do Presidente

Rafael Jorge Corsino, presidente nacional

Em 1992, aos 21 anos e ainda universitário agrônomo, Rafael Corsino se candidatou a vereador, com o objetivo de ajudar as pessoas mais simples. Foi eleito o vereador mais votado do partido e um dos mais jovens políticos eleitos do Estado de São Paulo. Mesmo ocupando um cargo político e ainda estudante, Corsino não deixava de ajudar na fazenda do pai.

Ao fim do mandato, o jovem agrônomo não quis, naquele momento, dar sequência a carreira política e decidiu focar as energias na formação acadêmica. Fez pós-graduação em Agrobusiness, montou a primeira hidroponia da cidade de Uberaba e ministrou cursos na produção de plantas no sistema hidropônico.

Em 1998, foi convidado por um amigo, que mais tarde veio a ser seu padrinho de casamento, a trabalhar na empresa Igarashi, em Uberlândia. De trainner, passou a gerente de produção de cenoura, cebola, alho e cerais. No mesmo ano foi transferido para a unidade de Cristalina (GO). Na Igarashi, Corsino trabalhou por quatro anos. Logo depois, em 2001, prestou serviços de consultoria para a empresa Wehrmann e, em seguida, foi contratado para montar o projeto de hortaliças da empresa. Programa este, que se tornou o maior projeto agrícola do país, no período de 2002 a 2012. Nesse tempo, Rafael teve a oportunidade de conhecer todas as regiões produtoras do Brasil e outros 20 países produtores, buscando sempre novas tecnologias para o desenvolvimento da agricultura brasileira.

Em 2008, foi eleito presidente da Associação Nacional dos Produtores de Alho (ANAPA). Frente aos trabalhos da associação, Rafael Corsino profissionalizou a entidade e encarou os desafios, principalmente no âmbito da defesa comercial brasileira, contra a prática do dumping e a defesa do direito antidumping, e de proteção da agricultura familiar. À medida que a ANAPA foi se fortalecendo, os produtores de alho ganharam confiança para investir e retomar o potencial da cultura no Brasil.

Rafael Corsino encerrou os trabalhos na Whermman, em 2012, para assumir o cargo de superintendente do Ministério da Pesca e Aquicultura, a convite do ministro Marcelo Crivella, devido ao histórico de luta em defesa dos pequenos produtores. Ocupou o cargo por dois anos. Em 2013, movido pelo sentimento de tornar-se produtor rural, abriu, juntamente com seu sócio, Renato Louro, a empresa Matrice, que cultiva cenoura, cebola, beterraba e alho.

Em 2017, foi eleito também presidente da Associação Nacional dos Produtores de Cebola (ANACE), com a missão de estruturar, profissionalizar e defender o setor da cebolicultura.